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Economia

 

Repetidas pesquisas on-line por uma passagem aérea específica não têm o poder de influenciar no aumento do valor dela. Ao menos é isso que afirmou o CEO e co-fundador do site de busca de passagens Fare Compare, Rick Seaney, ao site Business Traveller.

Segundo ele, as variações dos preços das passagens aéreas ocorrem, principalmente, pela variação de oferta e demanda, e até mesmo por erros no site, mas não pelo número de vezes que o viajante pesquisa um voo em particular nos sites das companhias; ou seja, as aéreas não se utilizam dos cookies do usuário, que armazenam temporariamente o que ele já pesquisou na internet, para aumentar o preço da passagem.

“Se as companhias aumentassem os preços por causa dos cookies do navegador, haveria denúncias contra elas, e políticos correriam para criar alguma legislação que impedisse isso”, explica Seaney. “O que as pessoas veem quando pesquisam diversas vezes e notam mudanças nos valores, é simplesmente um reflexo das variações de oferta dos voos, além do fato de que preços geralmente aumentam quanto mais próximos estão da data da partida”, continua.

Um estudo realizado em 2016 pela Consumer Reports, porém, desafia esta versão. A organização, que fornece avaliações de produtos, descobriu que pesquisas de passagens realizadas com seus cookies desativados – eliminando a capacidade de motores de reserva verem seu histórico de pesquisa – tendem a encontrar tarifas de passagens aéreas mais baixas do que as encontradas por quem realiza as buscas com cookies ativados.

O pesquisador William McGee, do Consumer Reports, não conseguiu, porém, apontar um motivo para a discrepância de valores. “Nosso conselho é que os consumidores busquem passagens em ao menos dois navegadores diferentes, e se você enxergar diferentes resultados, obviamente você pode escolher pelos mais baratos”, resumiu McGee.

 

Foto: Reprodução

Fonte: Panrotas