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Marcelo Costa, do MTur

Marcelo Costa, do MTur

Após a polêmica que envolveu a negação do aporte financeiro para a criação da nova Embratur, o Ministério do Turismo e a própria Embratur apresentaram, em reunião do Fornatur, as diretrizes do que será a nova agência de promoção turística nacional e internacional. Para se ter uma noção da importância do turismo para o Brasil, 1% do PIB do segmento representa cerca de 900.000 empregos. Para isso, é preciso garantir uma melhor segurança turística, reduzir a carga tributária e criar áreas de interesse turístico.

“Além disso, precisamos reduzir os impostos e promover os atrativos internamente. É a hora de implementar os mecanismos fiscais, buscar recursos do BNDES e garantir a promoção turística no exterior”, disse Marcelo Costa, do MTur. “Esta é a estratégia da Embratur, que tem o objetivo de elevar de 6 para 19 bilhões de dólares os gastos internacionais e gerar cerca de 2 milhões de empregos. Vamos fazer a comunicação, relacionamento, articulação, influência e apoio á comercialização. Pretendemos ainda ter escritórios internacionais próprios, já que a presença física é extremamente importante”, completou Marcelo.

Serão ao todo 8 escritórios espalhados por cinco continentes, sem falar nos escritórios terceirizados internacionais e redes secundárias de atuação, como CVBs, órgãos estaduais e instituições do trade. “E toda esta rede precisa de recursos. Apesar de tudo, ainda seguimos com a meta de receber até 12 milhões de turistas internacionais em 2022 e sair dos US$ 900 atuais para US$ 1600 de tícket médio”, completou Marcelo. Ele ainda elencou as quatro medidas de curto prazo para fomentar o turismo externo: reposicionamento da Embratur, realocação de recursos, campanhas internacionais e flexibilização dos vistos.

Quatro medidas de curto prazo

Fonte: M&E