Localizada às margens do Mar do Caribe, com construções maias que datam do século 6, Tulum é um dos destinos turísticos mais concorridos do México. Trata-se do terceiro sítio arqueológico mais visitado do país, atrás apenas de Teotihuacán – considerada uma espécie de cidade ancestral dos astecas – e Chichén Itzá – antiga cidade maia que em 2005 foi eleita uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo. E o local é uma ótima atração para quem viaja a Cancún, pois fica a apenas 82 quilômetros ao sul do balneário.
A cidade foi fundada em 564, segundo indicam inscrições encontradas no local. Inicialmente, ela era utilizada apenas como porto de pesca e ponto comercial para trocas realizadas entre outras cidades da região. Seu nome original era Zama, que significa “amanhecer” no antigo idioma maia. No entanto, aos poucos o lugar foi ganhando importância, até que passou a se chamar Tulum (muralha) e atingiu seu apogeu entre 1200 e 1450. É desta época que data a grande maioria das suas construções
Um de seus principais edifícios, denominado “El Castillo”, tinha grande importância para os navegadores maias, pois funcionava como um farol e orientava o caminho para desviar do segundo maior recife de corais do mundo, localizado no litoral dessa região do México.
Já no Templo dos Afrescos, usado para observação dos movimentos do Sol, é possível conferir uma série de obras pictóricas feitas pelos antigos habitantes da cidade. Finalmente, o Templo do Deus do Vento fica de frente para o mar e guarda a entrada da cidade.
O tipo de arquitetura do local é bastante semelhante ao existente em Chichén Itzá, mas em escala muito menor. O grande diferencial é que Tulum é uma das raras cidades maias construídas junto ao mar que permanecem bem preservadas até os dias de hoje. Portanto, além de visitar as ruínas, também é possível mergulhar e curtir as águas das proximidades.