Pistas perfeitas com muita neve, emolduradas pelos onipresentes Alpes, e cuja infraestrutura conta a cada ano com mais opções em hotéis e restaurantes, um comércio entusiasmado e bares e cafés badalados para o après-ski. O inverno nos Alpes suíços, com teleféricos, trens e gôndolas panorâmicos é opção de férias considerada anualmente por turistas no mundo inteiro. Mas nem sempre foi assim.
Tudo teria começado em St. Moritz, em 1864, com uma aposta. Diz a lenda que, em setembro, o então proprietário do Kulm Hotel, Johannes Badrutt, garantiu a alguns hóspedes britânicos que eles gostariam de uma estada nos Alpes suíços no inverno tanto quanto já gostavam no verão — e, se não gostassem, não pagariam nada, e ponto final. Os tais britânicos gostaram tanto que não deixaram o hotel até a Páscoa de 1865.
Aqueles hóspedes participaram, mesmo sem saber, da primeira temporada de inverno suíça — e lá se vão 150 anos bem-sucedidos, com o pequeno país europeu conquistando cada vez mais viajantes ávidos não só por pistas perfeitas para esqui e snowboard, como pela boa comida, pelos bons vinhos, pela simpatia dos anfitriões e pelas belas paisagens dos Alpes nevados.
Desde então, em alguns destinos o turismo de inverno passou a ser tão significante que economicamente chega a ser mais expressivo que durante o resto do ano. Para este ano, St. Moritz, a grande estrela dos festejos, programou uma série de atividades especiais e celebrações para quem visitá-la na temporada, que vai até abril. As comemorações foram abertas em dezembro.