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Europa

É sabido que muitos destinos investem para atrair um número cada vez maior de visitantes. Em contrapartida, quanto mais frequentado, maior será o estresse — social, ambiental e estético — acometido em tais localidades, segundo aponta um relatório do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC).

De acordo com o relatório, que analisa as maneiras como os destinos podem identificar e prevenir a superlotação de visitantes, bem como fazer o controle onde já é observado o problema, traz ainda a observação da Organização Mundial de Turismo (OMT), que prevê um crescimento para 1,8 bilhões de turistas internacionais — que estarão concentrados, principalmente, em poucos destinos mundiais.

“Se os viajantes se espalharem uniformemente em todo o planeta esse influxo seria resolvido facilmente”, observa o relatório. “Porém, esse não é caso.” O relatório pontua, ainda, que apenas a França recebeu cerca de 82 milhões de turistas internacionais no ano passado; enquanto a vizinha Alemanha não obteve a metade desse número e Portugal, cerca de um quarto disso. Mesmo dentro dos países, a WTTC realça, o Turismo é desigual. A capital francesa acolheu o triplo de visitantes que a região de Champagne.

“Esta concentração de viajantes internacionais em poucos países provavelmente será mantida”, prevê o relatório. A superlotação resulta em moradores estressados, experiências turísticas degradadas, infraestrutura sobrecarregada, natureza danificada e ameaças à cultura e ao patrimônio, afirma o relatório. Dubrovnik, na Croácia, e Veneza, na Itália, foram apontadas como as mais ameaçadas.

Segundo o relatório, dentre as medidas de conter a situação e avalias a superlotação, é importante equilibrar a oferta com a demanda, regulamentar o fornecimento de leitos e mesmo limitar o acesso a atividades.

 

Foto: Reprodução

Fonte: Travel Weekly/Panrotas