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Europa

O Museu do Amanhã, localizado na Praça Mauá, zona portuária do Rio de Janeiro, concorre no próximo dia 16 de março ao prêmio internacional MIPIM (Mercado Internacional dos Profissionais Imobiliários), em Cannes, na França, na categoria Edifício Verde Mais Inovador. Na quinta-feira, 9 de fevereiro, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, visitou o local pela primeira vez.

Estou saindo daqui impressionado com a grandeza do museu, com o conceito do museu”. Beltrão destacou que o Brasil é o oitavo país do mundo em recursos culturais. Ele avaliou que as chances de o Museu do Amanhã sair vitorioso na premiação são muito boas.

É um museu ecologicamente correto. Isso é um grande diferencial. Ele tem todo um conceito moderno, mas um conceito de sustentabilidade muito diferente de outros museus. Os benefícios do ponto de vista ecológico são fundamentais para que possa funcionar gastando pouca energia, com relação a seu sistema de refrigeração, o que torna mais barata sua manutenção. Aqui, não só conhecemos quem nós fomos, quem nós somos e quem queremos ser, a questão do amanhã. Mas há um conceito de modernidade, de tecnologia, de sustentabilidade que está impregnado aqui no museu”, destacou o ministro.
Prêmio Internacional

O Museu do Amanhã disputa com projetos de Londres e de Estocolmo e de Munique, na Alemanha. “Tudo que se faz aqui, no museu, nós não fazemos pensando meramente no resultado eficaz daquilo que se implanta, mas de que forma sustentável podemos fazer aquilo acontecer”, explicou o diretor executivo do museu, Henrique Oliveira. Segundo Oliveira, isso ocorre desde a limpeza dos vidros, feita com produtos biodegradáveis, até a limpeza do espelho d’água, que usa cloração natural, para evitar o envolvimento de produtos químicos. A energia captada é solar.

Recentemente, o museu ganhou o Selo LEED (Liderança em Energia e Projeto Ambiental, em português) série Ouro em termos de edificação, que comprova o grau de sustentabilidade no local. O espanhol Santiago Calatrava é o arquiteto do Museu do Amanhã, cujos desenvolvedores são a prefeitura do Rio e a Fundação Roberto Marinho.