O 40º Congresso Internacional Relais & Châteaux aconteceu em Paris de 16 a 19 de novembro de 2014. Entre compartilhamento e transmissão de seu legado, o evento foi a ocasião para a Relais & Châteaux celebrar os verdadeiros valores da culinária e da hotelaria, e de elevar, através de importantes compromissos, a Art de Vivre ao posicionamento de Décima Arte.
- Um Manifesto para “tornar o mundo melhor através da culinária e da hospitalidade” apresentado na sede da UNESCO
– Compartilhar a paixão pelo belo e pelo bom. A família Relais & Châteaux trabalha diariamente para que sua paixão pelo belo, pelo bom e pelo único – que proporciona momentos especiais para alguns – não seja um luxo reservado a uma elite e sim uma riqueza compartilhada no cotidiano, com todos os envolvidos neste ecossistema original.
– Estar envolvido em um mundo mais humano. A ambição da Relais & Châteaux é que a experiência vivida em seus estabelecimentos seja inspiradora para seus clientes, fornecedores, colaboradores, parceiros locais e que, passo a passo, eles se tornem artesãos de um mundo mais humano.
Esses compromissos se inserem em um combate que a Associação deseja conduzir junto a outros de âmbito mundial e, entre tais ações, elevar a Art de vivre à décima posição entre as Artes.
Para tanto, gostaríamos de travar um movimento para “tornar o mundo melhor através da culinária e da hospitalidade”. Faremos isso de maneira humilde, mas combativamente.
- Jantar de Gala na Opéra Garnier
Os membros Relais & Châteaux encerraram os Rendez-Vous com um Jantar de Gala na Ópera Nacional de Paris que, para a ocasião, presenteou os convidados com peças musicais interpretadas pelos cantores do Conjunto vocal Aedes, dirigido por Antoine Bretonnière. Michel Guérard, Michel Troisgros, Marc Meneau e Guy Martin, quatro chefs emblemáticos da Associação, criaram o menu que reinventou as grandes ceias do final do século XIX:
- – Ovo surpresa com trufa de Auguste Escoffier degustado com um Moët & Chandon Grand Vintage 2006;
- – Filé de linguado assado na brasa segundo Auguste Dugléré servido com um Moët & Chandon Grand Vintage Collection 1999;
- – Paté de aves pequenas ao foie gras por Urbain Dubois destacado por um Clos des Lambrays Grand Cru 2004;
- – O célebre vacherin glacé à la Chiboust realçado por um Moët & Chandon Grand Vintage Collection 1999.
Soirée Taste Art, no Palais de Tokyo
– Ecoar o universo de Shinichi Sato é evocar a busca pela pureza, pela emoção, pelo gestual e pela sensação. Composto por uma centena de balões suspensos sem peso, como estrelas neste universo branco que tanto lhe pertence, este quadro vivo remete à atmosfera tão particular de seu restaurante, o Passage 53.
– Este quadro extravagante, constitui tantos eletrochoques visuais como é a culinária de Alexandre Gauthier (conhecido como La Grenouillère).
– Inspirado por paisagens da Saboia, este quadro é um jogo sobre a sazonalidade. Porque a culinária de Jean Sulpice (do Restaurant Jean Sulpice) expressa um profundo respeito ao terroir, às estações, ao imutável.
– A capacidade de surpreender, permanecendo fiel à autenticidade e às qualidades mais essenciais dos produtos, está no centro da obra de Mauro Colagreco (do Le Mirazur).
– Descobrir Sébastien Bras é mergulhar no coração de Aubrac, sua terra natal, “habitada pelo silêncio, saturada de luminosidade, nutrida de estações imutáveis infinitamente renovadas”.
Desde sua criação, a Maison Pommery é um ator importante no mundo da arte e trouxe, naturalmente, um toque de efervescência e de elegância a essa noite.
Para encerrar os Rendez-Vous Relais & Châteaux, Philippe Gombert, Presidente Internacional da Relais & Châteaux, afirma: « 2014 foi o ano da celebração dos 60 anos da Associação. Honramos nossos membros fundadores e seu espírito visionário ao mesmo tempo que permanecemos conscientes dos desafios atuais e do papel que possuímos perante as gerações futuras. Portanto, 2015 será um ano de grandes compromissos. A essência da viagem, do encontro, da descoberta, do respeito e da preservação da diversidade da Art de vivre – tudo isso deve ser protegido, preservado, alimentado e compartilhado. Como todas as Artes, a Décima Arte desperta os sentidos e provoca emoção. É, ainda, a única que abrange os cinco sentidos – uma Arte completa! Apoiados em tudo isso, defendemos que a Art de vivreé, evidentemente, a Décima Arte”.