Mesmo com a instabilidade econômica, arrumar as malas e se jogar mundo afora por meio do intercâmbio tem sido cada vez mais comum para os brasileiros. De acordo com a Belta (Associação de Intercâmbios), o setor movimentou $ 2 bilhões nos últimos dois anos e registrou a marca histórica de 302 mil estudantes enviados ao exterior.
Quem faz parte dessa turma de viajantes é a coordenadora de operações, Tatiane Hashizume, 33, que fez um intercâmbio no Canadá. “Quando a gente retorna, mente se abre e você passa a enxergar o mundo com outros olhos. Seja no âmbito familiar, social e até profissional”, falou.
Segundo o diretor executivo da IE Intercâmbio, Marcelo Melo, a procura por pacotes de educação internacional e carreira cresceu em 38% somente no ano de 2018. “Esse aumento nas vendas revela a necessidade dos brasileiros em melhorar a vida se aprimorando no exterior com o objetivo de se qualificar cada vez mais no mercado de trabalho”, explica.
Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Nova Zelândia e Irlanda, na sequência, figuram os destinos mais preferidos pelos brasileiros. Um dos fatores que influenciaram para a escolha do país é devido: a ótima qualidade de vida. Representando cerca de 14% em 2017 na decisão quando comparado aos 5,3% de 2016, conforme dados da Belta.