Enquanto no Brasil a discussão sobre liberar ou não a cobrança do despacho de bagagens segue acontecendo, com o último movimento tendo sido a aprovação da liberação por um juiz do Ceará, no último final de semana, as aéreas dos Estados Unidos estão lucrando mais do que nunca com essas taxas, segundo o Departamento de Transportes norte-americano.
Em 2016, foram US$ 4,2 bilhões provenientes desta cobrança, aumento de 10% sobre 2015, o que representou 2,5% das receitas das companhias aéreas norte-americanas no ano passado (o total foi de US$ 168,2 bilhões).
As aéreas também conseguiram US$ 2,9 bilhões em taxas de reservas, pouco menos do que os US$ 3 bilhões conquistados em 2015. Em geral, o lucro das companhias norte-americanas foi de US$ 13,6 bilhões no ano passado, o sétimo ano consecutivo no azul.
No Brasil, ao serem consultadas após a decisão do juiz, as companhias afirmaram aguardar uma liberação definitiva e que por enquanto não têm data para iniciar a cobrança pelas bagagens despachadas.
*Fonte: Business Traveller