No próximo dia 9, novas concessões público-privadas aeroportuárias serão anunciadas. No pacote estão Porto Alegre, Salvador e Florianópolis, mas há quem afirme que o aeroporto de Fortaleza, na última hora, conseguirá entrar no “bolo”, o que facilitaria ou pavimentaria seu caminho rumo ao tão-sonhado e disputado hub do Grupo Latam no Nordeste.
Vale lembrar que o Ceará tem o movimentado porto de Pecém e vai ganhar uma siderúrgica. Pernambuco, que também disputa o hub, tem o megacomplexo portuário de Suape e uma refinaria. Já o Rio Grande do Norte tem como principal trunfo a produção própria de querosene da aviação, além de um item técnico importante: a única pista em comprimento e largura com capacidade para receber o Airbus 380, com capacidade para transportar 800 passageiros.
Mas há outras exigências na mesa, que aliás nenhuma das três cidades (Fortaleza, Recife e Natal/Sâo Gonçalo do Amarante) possui. São itens como obras de mobilidade e de infraestrutura no entorno do aeroporto, acessos bem sinalizados e pavimentados, hotelaria próxima ao terminal e até mesmo ligação ferroviária com o Centro.
Como se vê, a “briga” entre os três Estados pelo hub da Latam está apenas começando. E poderá ser benéfica até mesmo para os dois Estados perdedores.