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Região Norte

Um lugar que dificilmente é escolhido como destino de viagem dos brasileiros, mas que guarda muita história e tradição, ideal para os viajantes que procuram um contato com o exótico e com a natureza pura, já que se trata da capital Amazônica.

Mas não é só uma cidadezinha pequena no meio da selva, como muitos idealizam, lá há uma das maiores áreas com fábricas do Brasil, na zona franca de Manaus, um metrópole que cresceu rapidamente com o regime militar, com um trânsito carregado.

Com pontos turísticos e culturais como qualquer outra grande capital, o Teatro Amazonas, o Palácio Rio Negro e o Palacete Provincial por exemplo, assim como o Museu da Amazônia também, são destinos para conhecer um pouco da história local deste grande estado brasileiro, de grande importância para o mundo todo.

Por ser um destino diferente e com uma cultura típica, é claro que iria ter uma gastronomia única, que pode agradar muitos paladares, como também ser detestado, mas é sempre legal conhecer a comida típica de cada região:

Farinha de Uarini — É conhecida também como “farinha ovinha” devido à semelhança com as ovas de peixes locais. A matéria-prima é a mandioca amarela, colocada na água por até sete dias, quando se transforma em uma massa chamada puba. Ela é então espremida, moída e peneirada em formas com grandes orifícios. Ao fim do processo, os grãos são secos e depois hidratados. 

Guaraná — O que se bebe em Manaus não é refrigerante: guaraná em Manaus é sinônimo de um suco de água com o amargo pó – feito da semente da frutinha, torrada e moída em processo similar ao do café – ou com seu xarope, bem adocicado.

Peixes do Rio Amazonas — Nos rios da Amazônia há cerca de 2 mil espécies de peixes. E pelo menos dez delas podem ser provadas nos restaurantes da cidade. Entre as receitas mais conhecidas estão a costela de tambaqui na brasa, a caldeirada de tucunaré, clássicos locais, e o pirarucu de casaca, em que o peixe é servido entre camadas de farofa – de preferência, feita com a típica farinha ovinha. Neste prato, o peixe é preparado em sua versão ”bacalhau da Amazônia”. Matrinxã, jaraqui e acari (que, quando assado e socado, se transforma numa farinha de base para receitas de bolinhos e caldos) também são facilmente encontrados nos menus manauaras, quase sempre acompanhados por tucupi, farofa e um molhinho de pimenta – a amarela, feita de murupi, é bem típica.

Sanduíche de Tucumã — Em qualquer lanchonete, é fácil encontrar o tal x-caboclinho – em Manaus, aliás, os mais regionalistas leem “x-caboquinho”. A receita não tem segredo: no meio de um pão francês colocam-se lascas de tucumã, fruto de uma palmeira amazônica. Oleoso, o ingrediente funciona como uma espécie de manteiga (com sabor totalmente diferente) e pode vir acompanhado de queijo coalho ou banana.

E não pense que por ser uma região diferente e com pré-conceitos que você verá só floresta e não terá diversão, a noite em manaus pode ser bem agitada para quem não conhece, um dos bares típicos é o Bar do Armando, que, por ser na Praça do Teatro Amazonas, reúne turistas e locais. Para dançar, há o All Night Pub, com pop rock e country, e o Copacabana Chopperia, com sertanejo e pagode. No Jack’n’Blues Snooker Pub, as atrações são as bandas de blues e rock. Onde a madrugada também vai longe, ao som de rock, é o Porão do Alemão.

 

Foto: Divulgação