Em meio às comemorações com a chegada do voo São Paulo-Miami, diário e direto e operado com o A330-200, em duas classes, a Avianca Brasil continua sendo questionada sobre dois importantes movimentos em curso na companhia: a fusão com a Avianca Internacional, com sede na Colômbia, e o acordo comercial com a United Airlines.
Segundo o presidente executivo da Avianca Brasil, Frederico Pedreira, a fusão é um projeto que está nos planos das duas empresas, mas que tem de seguir as regras e passos estipulados pela bolsa americana, onde a Avianca Internacional tem ações negociadas. “Não é algo rápido, há passos a seguir, mas é sim algo que queremos tocar”, afirmou ao Portal PANROTAS. Segundo ele, a fusão deve ocorrer em “um tempo relativamente curto”.
A Avianca Internacional foi comprada pelo Grupo Synergy, de German e José Efromovich em 2004, vencendo a Copa Airlines em uma disputa pela empresa colombiana que estava em Chapter 11. “Hoje a Avianca tem capital aberto, 180 aeronaves e mais de 21 mil funcionários. Nosso business plan foi um fator decisivo, apesar de nossa proposta ter sido um pouco menor que a da Copa, na época ligada à Continental Airlines”, relembra José Efromovich, que somente unificou as marcas usadas (no Brasil a empresa chamava-se Ocean Air), em 2010, com a chegada do acordo com a Airbus para renovação da frota da companhia brasileira, então com Fokker 100 (ou MK-28).
Isso para dizer que a Avianca sabe esperar os momentos certos e tanto Frederico Pedreira quanto Efromovich disseram que o foco neste momento na Avianca Brasil são os novos voos e a internacionalização, que deveria ter acontecido no ano passado, mas que teve de ser adiada por conta da crise brasileira. Paralelamente, os projetos de fusão da empresa brasileira com a colombiana e o joint business agreement com a United estão caminhando.