A escola do circo russo tem mais de 300 anos de tradição e na Rússia e na Ucrânia, por exemplo, o circo é uma grande instituição. São mais de 500 edifícios de circo permanente os quais podem abrigar em média quatro mil espectadores e em seus arredores contam estrutura disponível com hotéis para os artistas e pistas alternativas para ensaiar.
Calcula-se que mais de meio milhão de pessoas trabalham no circo russo. E os artistas têm uma rotina densa de estudos: são oito anos na academia do circo, muitos deles ainda jovens, e a aposentadoria pode ser antes dos quarenta anos segundo uma lei especial devido ao árduo e, muitas vezes, perigoso trabalho desenvolvido.
No Brasil, as apresentações ocorrem em São Paulo (22 de agosto, no Teatro Bradesco), Porto Alegre (25 de agosto, no Auditório Araújo Vianna) e Rio de Janeiro (28 de agosto, no Teatro Bradesco Rio).
Em quase todas as companhias importantes de circo no mundo como Ringlin Brothers, Cirque du Soleil, Circo Real da Holanda e muitos outros, ao menos a metade dos artistas são de nacionalidade russa. Essa turnê percorrerá, além do Brasil, também Colômbia, Paraguai e Uruguai.
Uma delegação do Circo Russo, integrada por várias dezenas de artistas, muitos deles laureados nos grandes festivais de circo como Monte Carlo, Moscou, Pequim e todos aplaudidos nos distintos rincões do planeta, trarão o show “Fantasia” o qual promete proporcionar quase duas horas de alegria e diversão em cada uma das apresentações.