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Região Sudeste

Na instituição há mais de dez anos, Allan Schwartzman e Maria Eugênia Salcedo se dividem à frente da área para definir próximos passos

O Instituto Inhotim tem nova diretoria artística. Allan Schwartzman, norte-americano que atua na instituição como curador-chefe desde a abertura ao público em 2006, assume o cargo de diretor artístico, ocupado interinamente pelo atual diretor executivo, Antonio Grassi. Baseado em Nova York, Schwartzman terá o apoio de María Eugenia Salcedo, até então curadora-assistente e agora diretora artística adjunta.

Schwartzman tem se dedicado ao Inhotim há mais de dez anos, exercendo papel fundamental na criação do Instituto, definição de linhas curatoriais e realização de projetos site-specific de artistas como Chris Burden, Matthew Barney, Doris Salcedo, Doug Aitken e Olafur Eliasson. O curador também é fundador de uma das mais influentes empresas de art advising no mundo e trabalhou com importantes colecionadores e instituições culturais, como o museu nova-iorquino New Museum.

“Trabalhar na criação e desenvolvimento do Inhotim foi uma das maiores honras e oportunidades criativas da minha carreira. Superados nossos objetivos para os primeiros dez anos do Instituto, espero definir, junto com a equipe de curadoria e programação cultural, as prioridades da área e desenvolver nossa visão para os próximos dez anos”, comenta Schwartzman.

Já a equatoriana María Eugenia Salcedo acredita que as mudanças são uma forma de traçar novos caminhos pessoais e coletivos. “Neste momento, o Inhotim tem sua energia voltada para fortalecer o trabalho em equipe e buscar novos olhares e parceiros para projetos desenvolvidos aqui”, avalia. Salcedo ocupou diferentes cargos no Inhotim. Com formação em artes plásticas, iniciou sua trajetória no Inhotim como educadora, antes mesmo da abertura a visitas livres. Foi Gerente de Educação do Instituto até 2015 e consultora de educação da 32ª Bienal de São Paulo, em 2016.

A reestruturação do departamento reforça um formato de curadoria com profissionais que podem atuar em projetos específicos e/ou períodos pré-estabelecidos, em parceria com o time local e a curadora adjunta Fernanda Arruda, também baseada em Nova York. Dessa maneira, a curadora Marta Mestre deixa a equipe do Inhotim para se dedicar a outros projetos no Brasil e na Europa.

Entre abril de 2016 e fevereiro de 2017, Mestre trabalhou em diversas ações curatoriais da instituição, entre elas: a comemoração de dez anos do Inhotim com homenagem ao artista Tunga; as exposições temporárias “Por aqui tudo é novo” e “Light”; “Refazenda”, projeto de revitalização da Fazenda Boa Esperança, em Belo Vale/MG, em parceria com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA); e “Claudia Andujar – Visão Yanomami”, a primeira exposição individual da artista suíço-brasileira em Lisboa, realizada a partir de uma seleção de fotografias do acervo do Inhotim.

“A minha experiência no Inhotim teve um saldo muito positivo, graças a uma equipe muito qualificada e comprometida com este projeto singular. O meu objetivo foi concretizar uma experiência de trabalho focada na especificidade desta instituição por um lado, e tomar contato com a expertise do Inhotim em dinamização de projetos culturais num modelo público/privado, por outro”, comenta Mestre.

 

SERVIÇO

Instituto Inhotim

Rua B, 20 – Brumadinho/MG

Tel: (31) 3571-9700

inhotim.org.br