O Palácio Tangará, em implantação em meio à Mata Atlântica do Parque Burle Marx, está aceitando reservas para datas a partir de 1º de julho de 2017.
A diária de um de seus 141 apartamentos (incluído 59 suítes) varia de US$ 350 (cerca de R$ 1.130 pelo câmbio atual) a US$ 2.150 (equivalente a R$ 7.000).
O Palácio Tangará ocupará prédio de oito andares (incluindo dois subsolos e cobertura), no estilo anos 50, em área contígua ao parque localizado em um dos bairros mais nobres de São Paulo.
Será o primeiro empreendimento da rede europeia de luxo Oetker Collection na América Latina. A marca trabalha apenas com estabelecimentos ‘obras-primas’.
O hotel terá 9 salões destinados a eventos, com destaque para o salão de festas para até 360 pessoas, com terraços para o parque. E um restaurante com cardápio criado pelo renomado Chef Michelin Jean-Georges Vongerichten.
Os escritórios B+H Architects, PAR Arquitetura e Bick Simonato foram responsáveis pela revitalização arquitetônica do prédio. Já os projetos de arquitetura de interiores ficam a cargo do escritório Anastassiadis Arquitetos, que assina toda a área social como lobby, bar, restaurante e SPA, e de Bick Simonato, também responsável pelos quartos e corredores.
A inauguração está prevista para o segundo trimestre de 2017.
TROCA DE MÃOS
Projetado já com a intenção de abrigar um hotel de altíssimo luxo, o palacete (então já batizado de Palácio Tangará) foi construído entre 1999 e meados de 2001, absorvendo cerca de US$ 40 milhões. Por trás do empreendimento, na ocasião, estavam a Birmann Empreendimentos (51%) e a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (49%).
Mas o projeto original acabou sendo interrompido por falta de recursos e ficou com obras inacabadas.
Com 27 mil metros quadrados de área construída no meio de um bosque, a edificação passou vários anos em stand by, à espera de um novo destino.
Atualmente, o imóvel do Palácio Tangará é propriedade de uma gestora de investimentos imobiliários sediada nos Estados Unidos.
IMERSO NO PARQUE VIZINHO
De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a área que abriga o hotel não faz parte do Burle Marx. O terreno em que o empreendimento está localizado, ao lado da área pública, acabou se confundindo com o espaço porque é cercado da mesma mata, fazendo parecer que a construção está no coração do parque.
A área do Parque Burle Marx foi doada à cidade pelo Banco Brascan, proprietário original do terreno.