Na capital paranaense a viagem começa na Estação Ferroviária de Curitiba (PR), de onde o trem turístico de luxo parte cortando a Região Metropolitana de Curitiba, pelos municípios de Pinhais e Piraquara, o berço das águas do Paraná.

O tratamento a bordo, é sensacional, o café da manhã é servido a francesa e o espumante corre solto durante todo o trajeto. No passeio Curitiba/Morretes feito pelo GBR, ou trem Great Brazil Express, a natureza e as tradições são levadas a sério.

Em seguida, o passeio se aproxima das grandes atrações da ferrovia centenária: túneis, viadutos, pontes e precipícios. O primeiro grande atrativo é a Ponte São João, com 55 metros de extensão de muita emoção e beleza. Logo em seguida o trem passa pelo Viaduto do Carvalho, um contorno sobre uma montanha em que o turista ganha a melhor visão da Serra do Mar, e a sensação de estar flutuando.

Após os precipícios, a vista se abre para a Mata Atlântica do Paraná, onde está preservada uma das partes mais intocadas de todo o País. É possível apreciar o Parque Estadual do Marumbi, que abriga as montanhas mais altas do Estado, além de ser o ponto de parada para quem quer explorar a região mais de perto.

O desembarque é feito na pequena cidade de Morretes, uma das mais belas e antigas do litoral que tem como marco o Rio Nhundiaquara, que atravessa a região e permite a prática de esportes radicais como canoagem, bóia-cross e ainda pescarias.

A parada é uma ótima oportunidade para aproveitar a variedade do artesanato local e levar alguns presentes típicos de recordação, como os artigos feitos com banana, fruta característica da localidade.

Morretes também é o lugar ideal para saborear o barreado, prato que deu fama à cidade. De herança cabocla, ele é preparado com carne bovina, toucinho e temperos em panelas de barro, misturado à farinha de mandioca. O segredo da receita está no preparo, que dever ser cozida por 12 horas em panela vedada para impedir a perda de vapor. Para completar o prato, o ideal é servi-lo com banana.

A decoração do trem de luxo ilustra a fauna e flora brasileiras, cortinas carmim em seda, poltronas confortáveis e aveludadas ao estilo do século XVII. O serviço igualmente exclusivo conta com comissários bilíngues e serviço de bordo completo.

Como ir

O passeio até Morretes é operado pela Serra Verde Express e a passagem pode ser adquirida na Estação Ferroviária de Curitiba ou mesmo pelo telefone 41 3888 3488. O turista também pode optar pelo pacote com serviços incluso comercializado pela BWT Operadora, que oferece transfer, passeio, almoço, city tour, serviço de bordo e retorno de van pela Estrada da Graciosa.

Antonina é uma cidade portuária do litoral do Paraná, situada a 90 km de Curitiba e a 55 km de Paranaguá.

Com população de quase 20 mil habitantes, Antonina esbanja tranquilidade, charme, história e natureza exuberante.

Mais sobre a cidade de Antonina:

Conta com diversos monumentos e edificações históricas

A Igreja Matriz, o casario de arquitetura luso-brasileira e belezas naturais.

A cidade teve suas origens nas catas e faisqueiras de ouro que existiam nos estuários da região em meados do século XVII, atraindo colonos que formaram um pequeno povoado e segundo historiadores locais, solicitaram e obtiveram licença para construir uma capela em louvor a Nossa Senhora do Pilar. A capela foi erguida em 12 de Setembro de 1714, data que é considerada também a fundação de Antonina. Em 1797, a cidade obteve autonomia municipal.

Desde quando a cidade era um pequeno vilarejo até os dias de hoje, acontece em homenagem a Nossa Senhora do Pilar a Festa de Agosto. Durante a festa Antonina recebe fiéis que lotam a Igreja Matriz, principalmente no dia 15, que acontece a procissão e a queima de fogos de artifício.

A Ponta da Pita, uma pequena praia na baía de Antonina possui águas calmas e rasas com elevações junto ao mar que a tornam um local muito bom para pescar e se refrescar.

Ainda na Baía de Antonina, ao lado da Ponta da Pita você encontra a Prainha, que oferece ótima estrutura de lazer. O passeio pela Baía de Antonina é repleto de belezas naturais, paisagens, flora e fauna exuberantes, bem como histórias do período dos grandes navegadores e aventureiros.

A cidade também atrai muitos apaixonados por ecoturismo e turismo de aventura, já que possui diversos lugares para a prática destes esportes como escalada no Pico do Paraná, rafting nas corredeiras do Rio Cachoeira, pesca na Ponta da Pita, entre outros.

Apesar de ser uma cidade pacata e tranquila, Antonina é uma cidade muito festiva! O carnaval de Antonina é o carnaval de rua mais animado do Paraná e todo ano recebe milhares de visitantes que se divertem com os desfiles de blocos e escolas nos cinco dias de folia. Em Julho, acontece e o tradicional Festival de Inverno da UFPR – Universidade Federal do Paraná animar a cidade como seus espetáculos, shows, oficinas e cursos que atraem um grande número de artistas e estudantes em busca de curtição e novos conhecimentos.

Outro destaque da cidade é o rico artesanato local, que consiste em cestaria em cipó e taquara, cerâmica e pedra sabão, farinha de mandioca e doces caseiros, além de miniaturas de canoas e utensílios domésticos.

Antonina possui boa estrutura de hotéis, pousadas e restaurantes para receber os turistas. Grande parte dos restaurantes em Antonina além de servir o Barreado, prato típico do litoral do Paraná, servem também frutos do mar e o siri, prato típico e símbolo de Antonina.

As principais características de sua urbanização atual tem origem na consolidação de sua função como porto, o que está vinculado a conclusão da Estrada da Graciosa ligando a cidade a Curitiba em 1973 e a ligação ferroviária com Curitiba em 1891.

Atualmente a cidade encontra-se em processo de retomada do desenvolvimento econômico com a reativação de seu sistema portuário e do turismo em Antonina.

Serviço: O jornalista foi convidado Serra Verde Express Curitiba e BWT operadora de turismo