De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), os seguros viagem registraram R$ 420,20 milhões em prêmios (valor pago pelos segurados) em 2016. O valor representou expansão de 87,6% frente ao ano anterior. “Nossa empresa já acreditava no potencial do mercado brasileiro. O crescimento da companhia deve-se à mudança no comportamento da população, que criou o hábito de se proteger e de planejar suas viagens”, afirma Federico Siri, presidente da Travel Ace.
De acordo com os dado da empresa, na América Latina, 69% das pessoas assistidas pela Travel Ace utilizaram a assistência médica. Na Europa, o percentual foi de 16%; nos USA/Canadá aproximadamente 12% e no resto mundo, 3%. A utilização da assistência médica, pela ordem, se dá em casos respiratórios (25,35% dos atendimentos); lesões osteoarticulares (19,77%); sistema digestório (15,55%); doenças infecciosas e parasitárias (7,04%); problemas odontológicos (4,8%).
CUSTOS
Os 27 países europeus que integram o Tratado de Schengen exigem que o turista tenha um seguro-viagem com cobertura mínima de 30 mil euros. Na Europa, um caso de pneumonia, em dois dias de internação, custa entre US$3.000 a US$8.500; gastrenterologia – US$2.000 a US$3.500; fraturas -US$2.500 a US$6.000; apendicite ou infecção urinária – US$6.000 a US$12.000. Traslado sanitário para o Brasil custa de US$ 130.000 a US$150.000.
Na América Latina, os custos com pneumonia em dois dias internação variam de US$ 3.500 a US$8.000; gastrenterologia – US$2.000 a US$4.500, fraturas – US$1.500 a US$5.000; apendicite ou infecção urinária – US$5.000 a US$40.000; traslado sanitário para o Brasil – US$ 10.000 a US$95.000. Já nos EUA e Canadá, tratamento de uma pneumonia custa de US$12.500 a US$16.000; gastrenterologia – US$8.000 a US$12.000; fraturas – US$15.000 a US$35.000; apendicite ou infecção urinária – US$25.000 a US$60.000. Translado sanitário varia de US$100.000 a US$130.000.
Fonte: M&E