As próximas temporadas de cruzeiros terão novos gigantes pelos mares.
Na última segunda-feira (22), a MSC realizou a cerimônia de corte do aço (etapa simbólica no começo da construção) da primeira de duas embarcações da série Seaside.
Segundo a empresa, a ideia é que passageiros (até 5.180 pessoas) tenham deques, restaurantes e “promenades”, os corredores internos, mais próximos à linha d’água.
Nos navios que vêm ao Brasil hoje, a distância mínima entre esses pontos e a superfície da água é de 40 metros; nos Seaside, deve baixar para pouco mais de 20 metros.
“Inovações em ambientes internos já são conhecidas, há até cinema 4D nos navios. Resolvemos apostar nas áreas externas, no contato com o mar e o horizonte”, diz Adrian Ursili, diretor da armadora.
As vendas de pacotes para cruzeiros no Seaside começam em novembro –mas as viagens só serão feitas em 2017.
No mesmo ano, deve entrar em navegação o MSC Meraviglia, com capacidade para 5.700 passageiros.
Meganavios estão em voga por uma tendência de mercado de explorar ganhos de escala, especialmente em mercados em crescimento, como o Oriente Médio, ou em recuperação –caso do Caribe.
A Royal Caribbean iniciou na semana passada o acabamento do Harmony of the Seas. Ele deve fazer seu cruzeiro inaugural, na Europa, em maio do ano que vem, com 5.479 pessoas a bordo.
Já a Carnival Corporation, do grupo Costa, fechou neste mês um contrato para construir quatro meganavios, movidos a gás natural, para 6.600 hóspedes cada um.
Não há previsão de esses navios virem para temporadas brasileiras –por obstáculos que vão da profundidade dos portos a questões tarifárias.