Alguns países ao redor do mundo exigem seguro viagem de seus turistas. É o caso de 30 nações europeias que fazem parte do Tratado de Schengen, que determina que os viajantes precisam de uma cobertura mínima de € 30 mil para entrar em seus territórios. Equador, Venezuela e Cuba também adotaram a prática nos últimos anos, cada um com diferentes exigências.
“Muitas pessoas desconhecem essas exigências e nem imaginam por que elas existem”, comenta Luiz Gustavo da Costa, CEO da APRIL Brasil Seguro Viagem. “Estas políticas não são aleatórias. Os governos adotam medidas como essas para evitar rombos na saúde e dívidas para a administração pública, principalmente se o destino possui um bom sistema público de saúde”, explica o executivo.
Desta forma, a seguradora cuidará de qualquer emergência médica do turista, e o país não precisará arcar com tais custos. “É uma maneira de proteger os cofres de um país, assim como, para o turista, é uma forma de proteger seu próprio bolso”, completa.
Luiz Gustavo ressalta que destinos que não pedem seguro também merecem atenção. Os Estados Unidos, por exemplo, não fazem qualquer tipo de exigência em relação a isso, apenas porque o sistema de saúde do país é totalmente privado, o que significa que o governo não paga as despesas médicas de ninguém, nem mesmo dos cidadãos americanos.
“O sistema de saúde dos Estados Unidos está entre os mais caros do mundo, e uma emergência médica por lá pode mergulhar uma família brasileira em dívidas”, aponta o CEO. “Uma simples consulta de hospital custa mais de US$ 2 mil, e uma cirurgia de apendicite pode chegar aos US$ 40 mil. Por isso, nossa recomendação é sempre a mesma: independente do país, viaje protegido”, finaliza.