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Roteiros Turísticos

“Alimentar o planeta, energia para a vida”. À primeira vista, a escolha desse mote como tema para a recém-inaugurada Expo Milão é inusitada: o mais comum é que essas exposições universais destaquem algo tecnológico.

As chamadas Expos tiveram origem na Grande Exposição, ideia do príncipe inglês Albert (1819-1861) para países exibirem suas inovações. A mostra se transformou em uma plataforma de discussões temáticas. Ela acontece a cada cinco anos –em 2020, será realizada em Dubai.

Ao percorrer os mais de 1 milhão de m² da Expo Milão, que reúne 145 países, cai a ficha sobre a relação entre alimentação e tecnologia. Na área Comida do Futuro, por exemplo, vemos o supermercado do amanhã.

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A proposta é mudar a forma de comprar. As prateleiras somem, e os objetos ficam dispostos numa mesa eletrônica. Quando se passa a mão sobre o item desejado, um holograma aparece com dados de variedade, origem, preço e nutrientes. Se a pessoa tiver restrições alimentares, as informações indicarão se a compra é interessante ou não.

A feira se divide em seis áreas temáticas. São quase 80 pavilhões das nações participantes e nove “clusters”, que reúnem pequenos países por produção alimentar.

Cada “cluster” tem um produto como tema e uma exposição fotográfica. Por exemplo, o café une Guatemala, Uganda, Quênia, Iêmen, Costa Rica, Etiópia, Burundi e El Salvador. As fotos são de Sebastião Salgado.

Nos pavilhões, cada país tem restaurantes e mercados para compra de alimentos.

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