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Roteiros Turísticos

A Rede de Museus-Casas Literários de São Paulo, programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerenciado pela Poiesis, aumenta a capacidade de público e amplia horário de visitação a partir do dia 17 de agosto. A rede é composta pelos museus Casa das Rosas, Casa Guilherme de Almeida e Casa Mário de Andrade.

Os dias de visitação voltam a ser aqueles do funcionamento dos museus antes da pandemia, de terça a domingo, das 10h às 18h. O número de visitantes varia por unidade: a Casa das Rosas receberá até 15 visitantes por hora, a Casa Guilherme de Almeida permitirá até 5 visitantes por hora e a Casa Mário de Andrade estabelece o limite de 6 visitantes por hora. Confira a programação:

Casa das Rosas

Até o dia 29 de agosto, o público que visitar a Casa das Rosas encontrará a exposição Coestelário. A mostra é uma homenagem às vidas abreviadas pela pandemia em 2020. Por meio de “lápides” de poesia visual, ao modo das antigas estelas funerárias, que davam voz e imagem à pessoa querida que partiu, a mostra apresenta 70 estelas, em que o epigrama funerário se funde à imagem, num jogo de constelações.

A exposição, que conta com o apoio Companhia das Letras e da Artmosphère, reúne 70 poemas visuais criados pelo poeta Guilherme Gontijo Flores em parceria com o ilustrador Daniel Kondo. Aldir Blanc, Moraes Moreira, Olga Savary, Zuza Homem de Melo, Quino, Chica Xavier, Maria Alice Vergueiro e Aritana Yawalpit são alguns dos homenageados da exposição.

Os visitantes ainda poderão apreciar a exposição de longa duração “Estrutura explodida – vidobra de Haroldo de Campos” e conhecer ou rever o belo imóvel do museu, da década de 1930, quando o casarão no estilo clássico francês foi projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo, onde seus herdeiros viveram até os anos 1980.

Casa Guilherme de Almeida

Casa Guilherme de Almeida (André Hoff)

Quem visitar a Casa Guilherme de Almeida encontrará os móveis, objetos, livros e obras de arte que pertenceram ao patrono do museu, poeta, tradutor e jornalista Guilherme de Almeida, e à sua esposa Baby de Almeida, além de uma exposição temporária de livros raros de autores modernistas, como Pauliceia desvairada, de Mário de Andrade, e Pau Brasil, de Oswald de Andrade.

Casa Mário de Andrade

Casa Mario de Andrade (André Hoff)

A exposição de longa duração “Morada do Coração Perdido” , na Casa Mário de Andrade, traz a trajetória multifacetada do escritor, músico, pesquisador e gestor cultural Mário de Andrade, as curiosidades da residência onde o modernista e seus familiares viveram entre as décadas de 1920 e 1940, além de como o imóvel, que completou 100 anos em 2020, se tornou instituição museológica.

Os visitantes também poderão conhecer a exposição temporária “Fantoches da meia-noite – A modernidade que sai das sombras”. A mostra focaliza uma das criações mais representativas do processo de instauração do movimento modernista no Brasil: o raríssimo álbum de gravuras Fantoches da meia-noite, de Di Cavalcanti, publicado em 1921 pela Editora Monteiro Lobato e Cia.

Estarão expostas as 16 pranchas que integram o exemplar do acervo da Casa Guilherme de Almeida, colorido à mão por seu autor. Trata-se, portanto, de exemplar único, que pertenceu ao amigo e companheiro de Di Cavalcanti no movimento modernista, Guilherme de Almeida.

As imagens que compõem a obra Fantoches da meia-noite são crônicas visuais da vida noturna carioca, um álbum de retratos da “Alma encantadora das ruas”, assim como os textos de João do Rio. Inspirado na exposição “Fantoches da Meia-Noite – A modernidade que sai das sombras” e nas crônicas de João do Rio, o educativo da Casa Mário de Andrade irá explorar esses personagens que circulavam nas sombras da sociedade burguesa do início do século XX em uma visita temática. A atividade acontecerá no dia 4 de setembro, sábado, às 14h. Inscreva-se no site do museu até 3 de setembro.

SERVIÇO

Os três museus funcionarão de terça a domingo, das 10h às 18h;

Visitas apenas por agendamento via site de cada museu.

  • Imagem em destaque: Casa das Rosas : (André Hoff)